segunda-feira, março 19, 2007

Obrigado...

Olá.
Em primeiro lugar quero agradecer a todos que no meu ultimo post deixaram palavras de carinho e apreço, algumas levaram-me as lágrimas aos olhos.
É para vos dizer que hoje é o dia do PAI e para mim tem 4 razoes especiais: O meu PAI,que sem ele eu não estaria aqui; O meu filho Diogo que me vai trazer uma prenda feita por ele;A minha filha a Joana que é o primeiro dia do PAI que ela passa ( e também vai trazer uma prenda feita por ela ) E em quarto lugar o meu novo local de trabalho a revista " Visão". Se os próximos 15 anos forem tão bons como aqueles que passaram já está muito bom ( isto não quer dizer que fique por cá 15 anos ).
Quero deixar um abraço especial para quem fica pois é sempre mais fácil para quem parte do que para quem fica, gostei muito de trabalhar com vocês...
José Carlos Carvalho

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Coleguinha,
parece que foi ontem que nos cruzámos no comboio para Cascais, cerca de oito anos após deixarmos as nossas aulas da escola primária e as reguadas da D.Artemisa Sabes que ela agora é uma pintora de sucesso? parece-me que nos influenciou sem sabermos...). Nessas viagens de comboio falámos sobre os anos que não nos vimos e dos nossos empregos da altura (o meu era o primeiro) e do curso de Fotografia que andávas a fazer. Depois mudaste para melhor (como sempre o fazes)e ficámos sem contacto mais uns três anos.
E de repente, numa noite, participávamos os dois na Maratona Fotográfica de Lisboa, e no Jardim do Torel ficaste espantado de me ver de máquina ao peito e perguntaste"Que é que estás aqui a fazer? "Ando a tirar um curso de Fotografia" disse-te eu "Não me digas que é o do AR.CO? foi o que eu tirei" disseste. E ficámos de novo sem nos vermos por mais uns tempos.
Até que o comboio nos voltou a juntar, tinhas tu ido mostrar o portfólio ao Correio da Manhã e vinhas entusiasmadíssimo.
Na vez seguinte que nos cruzámos, lá estava eu de novo de máquina em riste, no Palácio de Belém (ele há coisas) e de novo a pergunta "O que é que estás aqui a fazer?" "Trabalho no Expresso" eu, "E eu no Correio da Manhã tu.
A partir daí, e apesar das voltas que a vida dá, os nossos abraços são mais regulares e o meu orgulho de ser teu amigo é cada vez maior.
Acho que não poderia haver local de trabalho com melhor nome para ti: "Visão" e é a do futuro.
Para os talentosos que ficam digo-lhes que olhem para o teu percurso e que vejam nele a esperança.
Para ti digo-te até já em Belém ou noutro sítio onde nos abracemos.

segunda-feira, março 19, 2007 8:11:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Particularmente hoje que é dia do PAI, quatro boas razões para te sentires feliz, sendo as primeiras três de muito peso.
Quanto à 4ª razão também é muito importante, e a "VISÃO" também tem boas razões para se sentir mais rica.
A foto que nos deixas hoje é mais um dos teus belissimos trabalhos.
5*****

PARA AQUELES A QUEM O PAI JÁ PARTIU...

Lembro-me ainda, pai, daquelas manhãs em que sentia seu beijo sobre a minha testa,
suas mãos alisando meus cabelos, ajeitando os cobertores e depois saindo do meu quarto
nas pontas dos pés. Eu fingia que dormia, pai.
Como era bom ouvir seus passos vindo para perto da minha cama ...
sentir que seus olhos me fitavam com tanto amor (quase devoção).
Docemente eu adormecia, sonhava com anjos vestidos de todas as cores
e todos eles tinham os rostos iguais ao seu.
Eu acordava, ainda sob a magia do seu toque, do seu carinho,
da sua presença angelical e protetora.

Você sempre me pareceu o mais bonito de todos os homens, o mais inteligente,
o mais sábio, o mais feliz só por me saber no mundo ...
eu, sua semente germinada, seu fruto favorito, sua flor mais bem cuidada.

Lembro-me ainda, pai, das brincadeiras no quintal,
dos safanões pelas minhas travessuras, do seu remorso depois.
Sabe, pai?
Eu me aproveitava dos seus remorsos para pedir coisas que queria,
só para sentir que, apesar das minhas traquinagens,
você me amava acima de tudo e sempre me perdoava.
Até acabava achando graça ... não era assim, pai?

Em meio a essas lembranças, sinto vontade de partir com você para a
"Terra do Nunca Crescer", onde as lágrimas são de manha, de mimo,
de dengo ... que vontade, pai!

Hoje sou fruto maduro, uma planta crescida, uma flor toda aberta num jardim
onde passa tanta gente, pai!

Olhando toda essa gente, imagino que todas (ou quase todas) sentem-se como eu.
Isso me consola e faz-me seguir adiante, faz-me ir ao encontro da felicidade,
que você sempre me assegurou que existe.

Não estou infeliz, pai.
Apenas sinto saudade ... sinto falta de você ao meu lado como antes.
Eis porque agora abro-lhe meu coração, minha alma e todo meu sentimento.

Nenhum outro homem marcará tanto a minha vida como você já marcou.
Ninguém invadirá este lugar em mim onde para sempre você há de morar
e onde sempre morou.

Pai, abrace as minhas lembranças e todo o meu amor.

segunda-feira, março 19, 2007 3:29:00 da tarde  
Blogger Ricardo Carvalho said...

as fotografias da Caparica estão muito boas :)

sexta-feira, março 23, 2007 2:36:00 da tarde  
Blogger Mariposa said...

Como, para variar, sou das últimas pessoas a saber as notícias, só agora é que vi que saíste do DN... Não sei se deva ficar triste ou contente com esta novidade. Mas o que é certo é que o DN vai sentir muitas saudades! Resta-me desejar-te sorte para o futuro, porque acredito que trabalho não há de faltar.
Beijinhos.
Cristina (a ex-moranguita espanhola, que agora vai ficar croma em golf!)

sexta-feira, março 23, 2007 6:26:00 da tarde  

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