Espero que os "Reis Magos" deste país, levem uns presentes para todos os sem abrigo, pobres, doentes e idosos necessitados, tudo o que eles precisem. (Dezembro 1997) Foto: Leonardo Negrão
NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR E QUE OS REIS MAGOS DESTE PAÍS CHEGUEM A TODOS OS QUE PRECISAM DE AJUDA. PARA ALÉM DOS SEM ABRIGO, POBRES DOENTES E IDOSOS NECESSITADOS, TEMOS AS CRIANÇAS...
Pelos velhos nas calçadas que dormem sem ter abrigo, e pelas migalhas da vida vividas sem qualquer sentido.
Pela paz dos moribundos de olhar apagado e sem brilho, e pela fome que se esquece na boca de cada filho.
Pelas estrelas apagadas em Nagasáqui e Hiroxima, e pelas estrelas que se apagam por todo o Mundo ainda,
Pelo sofrimento e morte nos campos de concentração, e pelos Poemas de Lorca que o poeta fez canção.
Por cada soldado morto menino de sua mãe, e pelas saudades da Pátria que cada exilado tem.
Pela ternura de um beijo de quem nada mais tem para dar, e pelo abraço de despedida a quem morre devagar.
Pelos campos estéreis e secos cheirando a pinho queimado, e pelos olhos que já não choram Por muito já terem chorado.
Por um leito de pedra e mágoa partilhado em cada dia, e pelo silêncio abafado de dor e raiva contida.
E pelas crianças das ruas de mãos sujas e frias, Filho de um Deus, se um dia nasceste, Volta a nascer TODOS OS DIAS.
O trabalho fotográfico esse precisa de um Rei Mago, com influência na área do fotografia, para colocar este e outros belos trabalhos num concurso.
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NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR E QUE OS REIS MAGOS DESTE PAÍS CHEGUEM A TODOS OS QUE PRECISAM DE AJUDA. PARA ALÉM DOS SEM ABRIGO, POBRES DOENTES E IDOSOS NECESSITADOS, TEMOS AS CRIANÇAS...
Pelos velhos nas calçadas
que dormem sem ter abrigo,
e pelas migalhas da vida
vividas sem qualquer sentido.
Pela paz dos moribundos
de olhar apagado e sem brilho,
e pela fome que se esquece
na boca de cada filho.
Pelas estrelas apagadas
em Nagasáqui e Hiroxima,
e pelas estrelas que se apagam
por todo o Mundo ainda,
Pelo sofrimento e morte
nos campos de concentração,
e pelos Poemas de Lorca
que o poeta fez canção.
Por cada soldado morto
menino de sua mãe,
e pelas saudades da Pátria
que cada exilado tem.
Pela ternura de um beijo
de quem nada mais tem para dar,
e pelo abraço de despedida
a quem morre devagar.
Pelos campos estéreis e secos
cheirando a pinho queimado,
e pelos olhos que já não choram
Por muito já terem chorado.
Por um leito de pedra e mágoa
partilhado em cada dia,
e pelo silêncio abafado
de dor e raiva contida.
E pelas crianças das ruas
de mãos sujas e frias,
Filho de um Deus, se um dia nasceste,
Volta a nascer TODOS OS DIAS.
O trabalho fotográfico esse precisa de um Rei Mago, com influência na área do fotografia, para colocar este e outros belos trabalhos num concurso.
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